segunda-feira, 22 de junho de 2009

Febre Aftosa, 95% dos Bovinos e Bubalinos de Itapipoca foram vacinados.

Roberto Leite Secretário de Desenvolvimento Agrário de Itapipoca

A primeira etapa da Campanha Contra a Febre Aftosa deste ano imunizou 21.388 (95%) do rebanho de 22.457 bovinos e bubalinos existente no Município.

Apesar das dificuldades nos acessos a algumas fazendas no município de Itapipoca por causa do inverno rigoroso, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Itapipoca juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará – ADAGRI informaram que a primeira etapa da Campanha Contra a Febre Aftosa deste ano imunizou 21.388 (95%) do rebanho de 22.457 bovinos e bubalinos existente no Município. Segundo o Sr. Laerton Almeida, Agente de Risco da ADAGRI, estes são números extra-oficiais, visto que a ADAGRI ainda não liberou os números finais da 1ª etapa de vacinação encerrada no dia 15 de maio.

Roberto Leite elogiou o apoio do prefeito João Barroso que segundo ele, vem resultando em cobertura vacinal sempre crescente, visto que as vacinas são doadas pela prefeitura de Itapipoca. O secretário também agradeceu as parcerias dos órgãos governamentais ADAGRI, EMATERCE e UFC que foram muito importantes na realização desta primeira etapa de vacinação.

O secretário também enfatizou que o Brasil, como o maior produtor de carne de gado do mundo, vende para os mercados da Europa, Estados Unidos, Ásia dentre outros e que são muito exigentes quanto à qualidade do alimento. “Temos que atingir a meta de vacinação para darmos nossa contribuição e permitir que o Brasil mantenha seu exigente mercado consumidor”, disse.

No Brasil, a vacinação contra a febre aftosa é praticada em todos os estados e no Distrito Federal, com exceção de Santa Catarina, que é livre da doença, e não usa a vacinação desde 2000.

A febre aftosa é uma doença causada por um vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e nos pés dos animais. A doença raramente é fatal, mas causa grande perda de produção de leite e carne. Como não existe tratamento e o vírus tem alto poder de difusão, é necessário sacrificar os animais doentes e os países estabelecem fortes barreiras entrada de produtos oriundos de regiões onde ocorreram casos da doença, segundo o ministério.

A doença é transmitida mecanicamente pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros que tenham sido contaminados pelo vírus. A transmissão para seres humanos é raríssima, segundo o ministério. O principal prejuízo da febre aftosa é comercial.

As espécies suscetíveis são bovinos, ovinos, suínos, caprinos, camelídeos (camelos, lhamas, alpacas, guanacos e vicunhas) e as espécies de animais silvestres de cascos fendidos (capivaras, elefantes e outros animais de zoológico).


Nenhum comentário:

Postar um comentário